É isso mesmo: a Loggi é mais uma empresa brasileira a ganhar uma boa quantia de dinheiro. Isto é, depois de Intelipost, Olist, Nuvemshop e até o Mercado Livre terem recebido aportes financeiros em rodadas de investimento, chegou a vez de a Loggi também obter um valor bilionário.
O fato é que a empresa especializada em entregas teve um 2020 intenso – assim como a maioria das que atuam no varejo, claro…
Mas com a alta ABSURDA do Ecommerce, a Loggi simplesmente apresentou um crescimento de 390% no último ano.
E todo esse cenário positivo chamou a atenção de investidores, claro.
Ao longo deste artigo, vamos apresentar tudo sobre o aporte recebido pela Loggi, e também falaremos sobre os planos da empresa para crescer no mercado.
A Loggi, empresa especializada na entrega de encomendas, informou o recebimento de um aporte de R$ 1,5 bilhão…
A quantia foi concedida em uma rodada de investimentos liderada pela pela CapSur Capital, que também contou com a participação do fundo Verde e de diversos investidores, como monashees, Softbank, GGV, Microsoft (MSFT) e Sunley House.
Segundo a Loggi Transportadora, alguns dos planos para o valor captado é a expansão da área de atuação da empresa, além da diminuição dos prazos de suas entregas. Mas vamos falar mais sobre os planos da empresa adiante…
Por ora, o que precisa ser ressaltado é o quanto a Loggi vem crescendo no mercado de varejo.
Criada em 2013 pelo empresário francês, Fabien Mendez, e pelo brasileiro, Arthur Debert, a transportadora se tornou uma das principais opções para os empreendedores quando o assunto é o envio de produtos…
O crescimento tem sido tão forte, que, em 2019, a Loggi foi considerada a 10ª startup unicórnio do Brasil, entrando para a seleta lista de empresas que têm o valor de mercado avaliado em US$ 1 bilhão.
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Assim, a Loggi acabou conquistando uma fatia importante do mercado, que engloba desde serviços de entregas próximas a envios ao redor de diversos lugares do Brasil.
Marcel Arins, sócio da CapSur Capital, afirmou o destaque a Loggi tem hoje no mercado brasileiro:
“A Loggi tem um dos melhores times de tecnologia do Brasil, o que leva a uma redução constante no tempo de entrega e melhoria na qualidade percebida pelo consumidor. A tecnologia permite ainda que o crescimento da empresa seja superior ao do e-commerce, democratizando o acesso à logística”, ressalta.
Diante disso, é claro que o plano da empresa com o aporte é expandir ainda mais seus negócios…
O cenário não poderia ser mais propício para isso…
Só no 4º trimestre de 2020, as compras online renderam um faturamento de R$ 38,6 bilhões, atingindo uma alta de 55,9% em relação ao mesmo momento de 2019.
Com isso, o recebimento do aporte pela Loggi vai ajudar a empresa a investir e aproveitar ainda mais todo esse cenário animador.
A empresa já até definiu as seguintes ações a serem realizadas com o aporte:
Thibaud Lecuyer, diretor financeiro da Loggi, diz que a ideia é fazer entregas em todo o país:
“Começamos 2020 com 43% da população coberta e terminamos o ano com 54%. Este ano, queremos chegar perto dos 100%. Só nos dois primeiros meses, já adicionamos 5%, a máquina está a todo vapor”, afirma.
Ou seja: uma verdadeira corrida por entregas mais rápidas e eficientes, algo que todo o mercado está prontamente atento…
Os últimos meses foram marcados pelas empresas fazendo os mais variados investimentos em logística de entrega…
Isso porque a lógica que norteia o mercado hoje é: quem vende mais rápido, vende mais. É a chamada “Guerra dos Fretes”.
Assim, o Mercado Livre comprou uma frota própria de aviões; B2W abriu 3 centros de distribuição; a Magazine Luiza passou investir no Rio de Janeiro…
Enfim, foram muitas as iniciativas das companhias para aproveitar toda a alta do mercado…
A Loggi foi mais uma delas, claro.
Para você ter uma ideia, a empresa direcionou R$ 150 milhões para a abertura de 6 novos centros de distribuição ao longo do ano passado…
E agora, com o aporte, essas iniciativas ficarão ainda mais fortes para a empresa. É só aguardar.
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