Em mais um levantamento mensal, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou aumento de 1,4% nas vendas do varejo em maio de 2021.
Em março deste ano, o IBGE havia identificado uma queda significativa de -3,0% no varejo brasileiro. Mas a elevação nos números das vendas no setor tem acontecido desde abril, resultando em um aumento pela segunda vez consecutiva…
Ao comparar os números de maio de 2021 aos dados do levantamento do IBGE referentes ao mesmo mês no ano passado, nota-se um aumento geral de 16% nas vendas do varejo.
As principais atividades impactadas pela alta foram tecidos, vestuários e calçados com 16,8% e o setor de combustíveis e lubrificantes com 6,9%.
E outros setores ficaram logo atrás:
Contudo, algumas categorias apresentaram queda de 1,4%:
Assim, além do varejo restrito, o varejo ampliado — que inclui bens de consumo, automóveis e materiais de construção — apresentou aumento de 26,2%:
Assim, a elevação nesse tipo de varejo foi 3,8% maior em comparação aos dados do mês anterior…
De forma geral, é essencial informar que o crescimento geral das vendas do varejo ocorreu em 26 unidades da Federação. As altas foram registradas principalmente nos estados:
O único estado que teve queda, de -0,3%, foi o de Goiás, na região Centro-Oeste do país.
Apesar das vendas do comércio varejista estarem subindo há dois meses, a melhora ainda tem acontecido gradualmente…
A cada mês os empreendedores dos mais variados setores tentam superar as dificuldades encontradas por causa do fechamento das lojas físicas devido à pandemia.
E é imprescindível reconhecer que a recuperação dos setores é desigual, como afirmou, Cristiano Santos, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE:
“Há recuperação gradual, ainda desigual, de todas as atividades”, ressalta.
Dessa forma, embora o segmento de atividades de tecidos, roupas e calçados tenha registrado a maior alta no levantamento do mês de maio, os números podem não ser considerados tão animadores assim.
“Esses setores vêm de trajetórias diferentes. A atividade de tecidos, vestuário e calçados, que teve a maior variação, já havia crescido 6,2% (em abril), mas ainda está muito abaixo do que estava antes da pandemia“, afirma o analista.
Por outro lado, sobre os segmentos que tiveram queda esse mês — artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos —, é importante destacar que essas atividades foram consideradas essenciais no início da pandemia.
Além disso, o analista do IBGE reconhece que as categorias com redução nas vendas têm um caráter distinto quando comparadas aos demais segmentos…
Com isso em mente, nota-se que o mercado varejista tem um longo caminho a percorrer para vencer as dificuldades impostas pela crise. Mas é fundamental reconhecer que o aumento no mês de maio, que superou o período pré-pandemia, aumenta as chances de estabilização das vendas no varejo nacional.
E é preciso ter outro ponto em mente: a alta avassaladora do Ecommerce também atinge o varejo físico de alguma forma. Tanto que hoje há um forte movimento das companhias que atuam no físico em buscarem a digitalização de seus negócios…
Na prática, este tipo de iniciativa nada mais representa do que o esforço para a sobrevivência dos negócios. Principalmente em meio a forte mudança nos hábitos de compra das pessoas.
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