Não dá para negar que a Via Varejo está retomando ao seu lugar entre as melhores do setor. Em 2019 a companhia voltou a ser gerida pela família Klein, fundadora do Grupo Via Varejo e, desde então, os resultados estão sendo positivos trimestre após trimestre…
A verdade é que o processo de transformação da Via Varejo está sendo bem sucedido. Só nos últimos meses, a varejista implementou as seguintes ações:
Contudo, com a chegada do fim de mais um ano, a pergunta que não quer calar é a seguinte: será que todo o avanço da Via Varejo vai ser o bastante para fazê-la ultrapassar as suas concorrentes?
Alguns especialistas destacam pontos que podem ser o diferencial da companhia nesse sentido. É o que vamos mostrar ao longo deste artigo… Acompanhe!
De acordo com relatório elaborado pela Planner, corretora de investimentos, este ano pode ser bastante promissor para a Via Varejo…
Na prática, existem alguns fatores determinantes para impulsionar o desempenho da companhia ao longo de 2021. Os principais são:
Não é novidade para ninguém que as Casas Bahia e o Ponto Frio são empresas extremamente populares entre os brasileiros…
Hoje, o Grupo Via Varejo possui mais de 85 milhões de clientes pelo país. Ao fim de 2020, foram cerca de 14 milhões de clientes ativos, o que representa o dobro em um comparativo com 2019.
No que diz respeito ao Ecommerce, mais de 70% de seus consumidores que compraram online ao final de dezembro do ano passado usaram apps e mobiles sites…
Ou seja: além de um alto número de clientes no varejo físico, a Via Varejo tem ganhado cada dia mais espaço no ambiente digital também.
A companhia enxerga chances de continuar crescendo por meio de seu marketplace ao longo de 2021. A ideia é continuar com os investimentos pesados em logística para:
Ainda de acordo com o relatório, o aumento na quantidade de sellers também é um fator positivo na hora de impulsionar os resultados da Via Varejo. O foco é disponibilizar novos serviços e produtos com expansão do sortimento, com base em novas categorias para as vendas online.
E isso tudo faz muito sentido em meios às últimas iniciativas da companhia…
Em fevereiro deste ano, por exemplo, a Via Varejo anunciou o lançamento de sua plataforma de logística, a Envvias, que vai permitir alguns benefícios, como:
Na prática, o Envvias ficará responsável pela coleta, postagem e entrega dos produtos comprados no mesmo dia. Tudo com o suporte da ASAP Log, que é foco em last mile da companhia.
Quem acompanha o mercado de varejo sabe que as lojas físicas ganharam um novo papel ao longo dos últimos meses…
Com o alto índice de fechamento de lojas físicas no início da pandemia e os novos hábitos dos consumidores direcionados para o digital, as varejistas tiveram que repensar suas estratégias de vendas para essas unidades…
Exemplo disso foi a adoção da retirada em lojas físicas de produtos comprados online, por exemplo. A Casas Bahia também lançou o “Me Chama no Zap”, programa de vendas que leva o cliente a falar diretamente com o vendedor, medida que respondeu por 16% das vendas do ano.
Por isso, a expansão da rede de lojas físicas é uma estratégia da varejista para 2021. Ao todo, serão inauguradas 120 lojas nas regiões norte e nordeste, locais em que o histórico de vendas é muito superior à média da companhia no Brasil.
A companhia disponibilizou para 2021 cerca de R$ 11 bilhões em créditos pré-aprovados para clientes. O montante pode ser convertido em faturamento através de novos serviços financeiros e crediário…
Além disso, a Via Varejo afirmou que seu banco digital, o Banqi, adquirido em fevereiro do ano passado, fechou o ano com R$ 28 bilhões sob gestão e 1,8 milhão de contas abertas…
E, diante disso, certamente as novas aquisições devem contribuir para ganho de mercado em 2021.
Não há como negar que as varejistas tiveram excelentes resultados ao longo de todo o ano passado…
Para você ter uma ideia, o Ebitda da Via Varejo em 2020 foi de R$ 2,9 bilhões, enquanto o Magalu registrou R$ 1,5 bilhão e B2W, R$ 950 milhões.
Mas afirmar que a Via Varejo passará as concorrentes é um pouco delicado. Hoje, o grupo ainda tem uma base de comparação anual mais baixa em comparação às outras varejistas. Isso porque boa parte da sua operação ainda é em lojas físicas…
Entretanto, isso também pode levar a um maior potencial de crescimento nos próximos trimestres. Sem contar que a Via Varejo dispõe de uma base instalada forte, com:
E tudo isso, querendo ou não, pode refletir em um aumento de sua participação de mercado em 2021…
Lembrando que a B2W apresentou um resultado trimestral pouco abaixo do esperado pelos analistas. Mas a varejista dona da Americanas.com e Shoptime voltou a apresentar lucro líquido no último trimestre, o que é um bom sinal…
E a Magazine Luiza, por sua vez, já divulgou uma previsão de crescimento para o 1º trimestre deste ano, com o Ecommerce crescendo cerca de 100% nos dois primeiros meses de 2021.
Ou seja: os próximos meses serão marcados por um cenário bem competitivo e desafiador para as varejistas. E um fato é certo: nenhuma delas vai pisar no freio para desacelerar suas estratégias de crescimento ao longo do ano, principalmente porque a tendência é de alta para o Ecommerce este ano. Logo, espera-se uma disputa de gigantes pela liderança do varejo.
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