Nesta semana, dados do Procon-SP revelaram que gigante do Ecommerce Shopee apresentou um aumento considerável de reclamações na plataforma.
Para você ter uma ideia, em quase um ano, as reclamações relacionadas ao marketplace de Singapura aumentaram em 2.600%, atingindo um total de 1.587 relatos.
Este é o maior número de reclamações registradas sobre a Shopee no Procon-SP até o momento…
Em setembro de 2020, foram feitas apenas 8 reclamações contra a Shopee e, ao final de 2020, o número saltou para 122, representando aumento de aproximadamente 1.500%. Acompanhe a leitura para entender mais detalhes…
A Shopee é o marketplace preferido de muitos brasileiros e o aplicativo da plataforma é um dos mais baixados no país, segundo pesquisa feita pela Panorama MobileTime/Opinion Box…
Afinal, a Shopee ganhou fama, principalmente, pelos preços baixos em relação à média do mercado, além das diversas opções de meios de pagamento disponibilizadas e dos cupons de desconto e frete grátis concedidos aos consumidores…
Entretanto, nos últimos meses, muitos clientes estão insatisfeitos com os serviços oferecidos pela plataforma.
Diante disso, o Procon-SP informou ao Tecnoblog, site voltado para assuntos de tecnologia, que o principal motivo de reclamações encontradas sobre a Shopee Brasil é o que diz a respeito das dificuldades para reembolso e devolução de valores pagos, com total de 160 relatos.
Em seguida, a ausência ou demora na entrega de produtos e entregas incompletas de pedidos apresentam 68 e 63 número de relatos, respectivamente.
E mais…
Consumidores também expõem que a Shopee deixa a desejar quanto o assunto é atendimento ao cliente, além de acusarem a plataforma de vendas e publicidade enganosa…
Diante dessa situação, o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez, revelou que a Shopee tem um grande problema com seu pós-venda:
“A empresa não dá satisfação ao consumidor. Há atrasos na entrega, e o cliente está reclamando que os preços nas ofertas são menores do que o da compra final. A empresa diz que não considerou o frete, que não reavaliou o preço. Nesse sentido, o papel do Procon-SP é notificar a Shopee para explicar sua responsabilidade”, afirma.
Fernando Capez informou que vai pedir à varejista para assinar um termo de colaboração com a Polícia Civil e o órgão pró-consumidor para combater produtos irregulares na plataforma.
O diretor também lembrou que o Mercado Livre, outro grande player do mercado, já está trabalhando para coibir venda de produtos piratas em sua plataforma:
“Esperamos que, após o acordo com Mercado Livre, a Shopee assine um termo de compromisso para barrar produtos ilegais de seu marketplace. A ideia é fazer com que cada vez mais plataformas digitais colaborem, pois o acordo prevê a retirada imediata de quaisquer itens irregulares após uma notificação do Procon-SP”, afirma Capez.
Porém, até o momento a Shopee ainda não se pronunciou quanto ao aumento disparado das reclamações de consumidores e nem sobre a possibilidade de entrar em um acordo com o Procon-SP e a Polícia Civil de São Paulo.
Mas a situação entre Shopee e Procon-SP não parou por aí…
Também nesta semana, O Procon-SP notificou a Shopee exigindo explicações sobre a autenticidade e origem dos produtos oferecidos aos consumidores no site e aplicativo do marketplace.
Logo, a Shopee deverá comprovar a obtenção, validade e regularidade da aquisição dos itens, além de demonstrar o processo de atestado da qualidade e segurança das mercadorias:
“A plataforma deverá explicar sobre eventuais produtos contrabandeados ou falsificados que foram vendidos aos consumidores. A partir dessa notificação eles ficam cientes de que é possível que eles sejam responsabilizados como participantes da venda desse tipo de produto”, afirma Fernando Capez.
Diante disso, a Shopee afirmou que cumpre as regulamentações em todos os mercados em que opera e que exige dos vendedores de seu marketplace que estejam em conformidade com as regras e as políticas da plataforma.
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