Diante de várias pesquisas sobre o crescimento exponencial do mercado de Ecommerce no Brasil e no mundo, é de se esperar que os empreendedores questionem o futuro das vendas online em um período pós-pandemia…
Mas será que o setor realmente tem um potencial forte o suficiente para continuar em alta nesse cenário? A popularização tem acontecido em várias regiões do país, mas é preciso analisar o mercado como um todo para tentar entender o que está por vir para o Ecommerce.
É nítido que o Ecommerce tem crescido no país ao longo dos últimos anos e pandemia, querendo ou não, foi fator essencial para a intensificação das vendas online. Inclusive, esse cenário foi apontado no relatório Webshoppers 44, referente ao 1º semestre de 2021.
Desde 2010, o Ecommerce tem aumentado gradualmente a cada ano. Para você ter uma ideia, os números dispararam de forma gradual do 1º semestre de 2019 para os primeiros seis meses de 2020…
E o recente relatório representa um momento histórico para o setor. Em números, o faturamento bateu a marca de R$ 53,4 bilhões, superando os R$ 40,7 bilhões registrados nos seis meses anteriores.
Isto é, o recorde ocorreu em um período em que não haviam tantas restrições em relação à pandemia em comparação ao 2º semestre de 2020. Claro que o alto índice do fechamento das lojas, no início da pandemia, ajudou a decolar as vendas pela internet, mas a reabertura das unidades físicas aparentemente não teve um impacto negativo no Ecommerce.
Vale destacar que este ano as restrições causadas pelo isolamento social estão ainda mais flexíveis e aconteceu um avanço na vacinação em todo o país. Nesse contexto, muitas lojas já reabriram e estão atraindo os consumidores, seja investindo em serviços omnichannel, como retirada em loja, promoções ou outras iniciativas.
Na prática, nem mesmo todas as circunstâncias sobre a vacinação e reabertura de lojas físicas têm demonstrado algum tipo de ameaça ao Ecommerce. A prova disso é o índice MCC-ENET, feito pela Neotrust, que analisa o desempenho das vendas online no mês de agosto, ou seja, já no 2º semestre de 2021…
De forma geral, os números continuam sendo positivos. Segundo o levantamento, houve uma alta de 20,04% em comparação ao mesmo período do ano anterior e o Ecommerce já representa mais de 10% do mercado de Varejo.
Diante disso, é seguro dizer que os brasileiros estão aproveitando as facilidades de realizar compras online. Tudo isso além de os consumidores estarem cada vez mais adeptos ao Ecommerce, mesmo de frente a um cenário pandêmico um tanto diferente do visto nos períodos mais restritos ao longo do ano passado…
Antes de considerar o futuro do mercado de Ecommerce, vale entender que há mudanças constantes acontecendo nos hábitos de consumo dos brasileiros. O Ecommerce que não tinha o mesmo potencial há pouco mais de 2 anos, hoje, está amplamente difundido na vida dos consumidores…
Tanto que de 2020 para 2021, os brasileiros passaram a comprar em marketplaces asiáticos, como Shopee e AliExpress, e foram, de tal forma, responsáveis pela popularização em curto prazo desses sites em território nacional.
Além disso, grandes varejistas também têm visto as vendas online aumentarem. Como foi o caso do Grupo Pão de Açúcar, que bateu recorde de vendas online no 2º trimestre de 2021 e até decidiu ampliar o horário da retirada em loja para os pedidos feitos no marketplace.
De fato, o Ecommerce faz parte do estilo de vida dos consumidores no Brasil. Mas se isso pretende mudar? Ao que tudo indica, o cenário pode se tornar ainda mais vantajoso aos empreendedores que investem no mercado digital…
Para você ter uma ideia, datas importantes de final de ano estão chegando para elevar a quantidade de compras pela internet. Em relação à Black Friday 2021, por exemplo, uma pesquisa feita pelo Offerwise e Facebook IQ aponta que o volume de compradores deve aumentar 29% na comparação anual.
Além disso, um estudo publicado pelo Twitter aponta que 88% dos consumidores adiam as compras para aproveitar os preços mais acessíveis durante Black Friday. Fora que todos os estudos em relação ao evento que acontece antes de datas especiais como Cyber Monday e Natal, indicam que as vendas vão disparar no final do ano…
Por último, é válido considerar o recente relatório global feito pela empresa de publicidade Outbrain para prever o contexto do mercado de Ecommerce para o momento pós-pandemia. A pesquisa sugere que os consumidores de 18 35 anos vão gastar mais no fim do ano.
Por esta razão, tendo em vista que as vendas online aumentaram tanto no país e estão com alta expectativa de crescimento, é muito provável que o Ecommerce continue em alta, mesmo após o fim da pandemia…
Desse modo, o setor continua promissor para os empreendedores que já vendem online e para aqueles que ainda estão pensando em digitalizar seus negócios. Embora prever o futuro seja complicado, os dados comprovam a tendência de crescimento para o setor. E tão importante quanto isso: não há dúvidas a respeito dos benefícios que o Ecommerce pode oferecer aos empresários…
Ainda mais com a ascensão disparada do mercado digital que ocorre a cada semestre. Isto é, aparentemente, o setor tem tudo para conquistar números ainda mais significativos após a pandemia tanto no Brasil quanto no exterior.
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