O Open Banking, também conhecido como Sistema Financeiro Aberto, é um conjunto de regras e tecnologias que possibilita o compartilhamento de informações e dados monetários de clientes entre diferentes instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. Algo possível através da abertura e integração dos respectivos sistemas dessas companhias.
A implementação desse novo modelo nos negócios é promissora, tendo em vista que promove o surgimento de novas tecnologias de pagamento, reduz custos para as empresas e é eficaz para aumentar o número de consumidores potenciais. Aliás, o Open Banking concede oportunidade para consumidores desbancarizados, que antes possuíam restrições no acesso aos serviços financeiros…
Recentemente, o modelo passou pela 3ª fase de implementação, em que se torna possível o compartilhamento dos serviços de iniciação de transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito.
Com isso, a previsão de efetivação total da tecnologia é até o final deste ano, quando a 4ª e última fase é colocada em prática, no dia 15 de dezembro. Nessa etapa, os dados sobre outros serviços financeiros passam a fazer parte do escopo do Open Banking.
Nesse sentido, a chegada do Open Banking promete uma nova realidade para os negócios e para os consumidores. Continue a leitura do artigo para entender mais detalhes sobre o assunto…
O Open Banking é um sistema financeiro que tem como objetivo promover o compartilhamento de informações bancárias entre diferentes instituições financeiras…
Na prática, o novo modelo facilita a movimentação das contas de forma segura, ágil e conveniente a partir de plataformas distintas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.
É importante ressaltar que o Open Banking não é um aplicativo ou um produto, mas uma funcionalidade que permite aos clientes solicitarem aos bancos que compartilhem os dados entre diferentes instituições. Tudo isso acontece por meio das plataformas já existentes das respectivas organizações. Entenda mais detalhes sobre o funcionamento da modalidade a seguir…
O Open Banking, rompe com o modelo tradicional de comunicação entre pessoas e companhias financeiras. Antes, uma mesma empresa era responsável por todos os serviços bancários do cliente como conta corrente, cartões, empréstimos, investimentos etc.
Com a inovação, as organizações se conectam diretamente às plataformas de outras instituições participantes e acessam os dados autorizados pelos usuários. De acordo com o BC, todo o processo é feito em um ambiente seguro e a permissão pode ser interrompida ou cancelada pelo cliente a qualquer momento.
Nesse sentido, a premissa básica do Open Banking é o consentimento. O cliente é o dono dos elementos financeiros e poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los…
Esse compartilhamento de informações ocorre de maneira transparente, mediante autorização prévia do correntista e é de responsabilidade do usuário definir as permissões de acesso por meio dos aplicativos das instituições financeiras.
De acordo com o portal Open Banking Brasil, com a funcionalidade, o cliente de um banco poderá cotar taxas ou contratar serviços financeiros em outros bancos sem necessariamente abrir uma nova conta. O processo será parecido com o da portabilidade de crédito e funcionará da seguinte maneira:
Novas possibilidades, produtos e serviços devem surgir a partir da implementação e desenvolvimento do Open Banking, mas o BC destaca que a experiência do cliente certamente é um dos pontos centrais.
Como mencionado, apenas instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central podem participar do ecossistema do Open Banking. Entretanto, a participação é obrigatória para organizações classificadas como S1 (empresas que têm porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante) e S2 (empresas de porte entre 1% e 10% do PIB).
Entre essas instituições estão Itaú, Santander, Caixa Econômica, Bradesco, Banco do Brasil, BNDES, Citibank etc. Já outras companhias como o Pic Pay, Mercado Pago e Nubank têm adesão voluntária à funcionalidade. Você pode conferir lista completa das instituições participantes no portal desenvolvido pela Estrutura de Governança do Open Banking Brasil.
Agora que você já entendeu o que é e como funciona o Open Banking, vale a pena entender os impactos da implementação desse sistema para os negócios…
É interessante destacar que a chegada do Open Banking vai muito além das possibilidades de pagamento em plataformas diferentes. Quando o assunto é o Ecommerce, vantagens como o aumento do fluxo de caixa e ampliação do poder de competitividade das empresas podem ser destacadas.
A terceira fase do Open Banking, por exemplo, possibilita que os consumidores façam compras em lojas virtuais utilizando o PIX como forma de pagamento sem que haja a necessidade de abrir o aplicativo da instituição bancária.
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), isso é crucial para elevar o fluxo de caixa das companhias que atuam no Ecommerce. Principalmente porque o PIX diminui taxa de abandono de carrinho ao possibilitar compras rápidas e imediatas…
Já em relação à ampliação da competitividade no mercado, o Open Banking faz com que as empresas tenham acesso às informações mais completas e detalhadas dos clientes, o que é crucial para possibilitar a criação de produtos e serviços melhores e mais competentes para os consumidores.
Além disso, o Open Banking é eficiente para que os negócios no Ecommerce tenham a chance de aprimorar e expandir opções de meios de pagamento. Isso é possível porque o sistema conhece como funciona o comportamento financeiro e as preferências de determinado cliente. Assim, as empresas conseguem entregar ao consumidor soluções que atendam às suas necessidades…
Vale destacar ainda que através do Open Banking é possível reduzir fraudes no Ecommerce, já que as lojas virtuais podem ter o compartilhamento de dados como uma maneira de autenticar o comprador.
Portanto, fica claro que o Open Banking tem tudo para impactar positivamente o Ecommerce e pode ser essencial para otimizar os processos internos das empresas, assim como para promover uma melhor experiência ao consumidor. Nesse sentido, basta que as companhias saibam lidar com essa nova tecnologia para alcançarem bons resultados nas vendas e na gestão de negócios.
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