Todos os dias a internet é descoberta por mais e mais usuários. Com toda a democratização da rede mundial de computadores no mundo inteiro, alguns sites apresentam números incrivelmente altos.
O Youtube, por exemplo, recebe 300 horas de vídeo a cada minuto que se mantém no ar. Impressionante, não?
Com 6 bilhões de horas assistidas todos os meses, a plataforma é utilizada por muita gente como principal fonte de renda. É o caso de muitos youtubers, por exemplo, que ganham a vida gravando vídeos e disponibilizando-os na internet.
Ao mesmo tempo em que o número de “celebridades” do Youtube vai crescendo, uma grande estrutura de assessoria surge por trás de cada um desses personagens do mundo virtual.
O magnetismo de algumas das estrelas do Youtube foi o que chamou a atenção de Patrick Francisco, Leandro Kasan, Lila Beirith, Ricardo Almeida e Virgina Crema. Os 5 empreendedores decidiram então fundar a Coletive, uma empresa especialista em prestação de serviços para os profissionais da web.
Leia mais: Como conseguir dinheiro para começar um ecommerce?
Patrick e Leandro já se conheciam dos tempos de GuitarPlay Online, uma escola de música fundada pelos dois em meados de 2013. Além disso, foi justamente esse projeto que forneceu inspiração para que eles continuassem interessados em trabalhar com o Youtube.
“Precisávamos montar um canal para a nossa banda no Youtube e foi aí que surgiu a necessidade de ganhar dinheiro com isso. Começamos vendendo alguns DVDs na internet e logo depois acabamos criando a escola”, conta Francisco em uma entrevista à Revista PEGN.
Quanto à Coletive, os 5 sócios começaram com investimento próprio. Como já conheciam Ricardo Almeida, editor de Kéfera Buchmann, uma vlogueira com mais de 8 milhões de inscritos em seu canal do Youtube, decidiram fazer uma primeira experiência de comércio eletrônico voltado para o universo de celebridades da web.
Francisco conta que fez um curso sobre empreendedorismo no começo de 2016, o qual foi decisivo para a continuidade da ideia. Segundo o que diz, foi um incentivo e tanto para que ele deixasse o emprego paralelo de modo a dedicar-se inteiramente ao novo projeto.
Se por um lado youtubers bem-sucedidos já ganham muito dinheiro com os vídeos publicados, existe uma série de outros canais de monetização que muitas vezes podem passar despercebidos. É como um jogador de futebol que, além de ganhar o seu salário, também pode fazer uma grande quantidade de dinheiro com contratos publicitários, por exemplo.
No caso da Coletive, a empresa oferece serviços completos para a gestão de um ecommerce. Além de ficar responsável por toda a criação da loja virtual, a empresa também cria os produtos, controla o estoque e cuida de outros aspectos como logística e atendimento.
Apesar de parecer muita coisa, os empreendedores contam que muitos dos serviços são terceirizados. Atualmente, a Coletive foca sua energia no que diz respeito à produção de conteúdo, deixando todo o trabalho restante para empresas parceiras.
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Desde que a ideia começou a funcionar oficialmente, a empresa já acumulou 15 clientes. Dentre os que já fecharam parcerias com a Coletive, estão Rafael Cortez, o ex-participante do “The Voice Kids”.
Até o final de 2016, os empreendedores esperam dobrar a quantidade de contratos fechados para que a empresa possa atingir um feito inédito: 1 milhão de reais de faturamento.
Você já se imaginou fundando uma loja virtual e realizando o sonho de gerir seu próprio negócio dentro de casa?
Pois bem, se você acha que é impossível, saiba que milhões de brasileiros já estão apostando no comércio eletrônico como uma forma de mudar de vida.
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