Última atualização em 23 de março de 2021 por Maria Alice Medeiros
O Ecommerce vem atingindo resultados avassaladores ao redor do mundo. A China, por exemplo, está prestes a se tornar o 1º país a ter as vendas online superando as do varejo físico. Agora, chegou a vez de os Estados Unidos apresentarem um dado bem animador nesse sentido…
De acordo com pesquisa da Adobe Analytics, que analisa transações online de milhões de produtos divididos em cerca de 18 categorias, o Ecommerce no país está bem próximo de atingir um marco histórico…
Ao longo deste artigo, vamos apresentar detalhes sobre esse recorde do Ecommerce nos EUA, além de passar um panorama completo sobre como está o desempenho do setor hoje no país.
Panorama Sobre o Mercado de Ecommerce no EUA
Segundo levantamento, a pandemia da Covid-19 aumentou as compras online em 20% nos Estados Unidos, marcando cerca de US$ 183 bilhões.
Além disso, várias categorias de produtos ganharam destaque na busca dos consumidores do país…
O setor de alimentos, entre 1º e 21 de fevereiro de 2021, marcou uma alta de 230% em comparação entre os dias de 6 a 26 de janeiro do ano passado. Ou seja, período anterior ao início da pandemia.
Mas o segmento de compras em supermercados online não foi o único que cresceu nos últimos meses…
Também houve aumentos significativos em outras categorias, como:
- Artigos esportivos (75%);
- Casa e Reforma ( 60%);
- Vestuário (22%).
E mais…
Os avisos referentes à “falta de estoque” atingiram o pico em julho do ano passado, mês em que as pessoas viram 3 vezes mais falta de estoque – em um comparativo com um período pré-pandemia…
Outro ponto que vale destaque é o comportamento dos norte-americanos na hora da compra…
Preferências do Consumidor Norte-Americano
Uma das opções mais escolhidas pelas pessoas que compram online no país é a retirada de produtos nas lojas físicas. Isto é, quando a compra é feita pela internet, mas retirada em unidades físicas…
Em fevereiro, esse método de compra cresceu 67% em relação ao ano passado. Um percentual bem expressivo…
Além disso, a opção de Compre Agora, Pague Depois também apresentou um aumento, atingindo 215% no comparativo anual nos dois primeiros meses de 2021…
Hoje, as varejistas estão oferecendo a opção de comprar agora para pagar mais tarde com mais frequência, enquanto os consumidores lidam com a incerteza financeira em meio às restrições do isolamento social…
Na prática, os compradores que usam esse serviço também estão fazendo pedidos 18% maiores.
Assim, diante desses números bem animadores, estima-se que o setor atinja um faturamento RECORDE em 2022…
Marco Histórico Para o Ecommerce do País
Ainda de acordo com o levantamento realizado pela Adobe, o Ecommerce nos EUA alcançará entre US$ 850 bilhões e US$ 930 bilhões em vendas este ano…
Mas, para 2022, espera-se uma quantia ainda mais expressiva…
Especialistas acreditam que o ano que vem será marcado pelo faturamento inédito de TRILHÕES de dólares no Ecommerce.
Ou seja, façanha que só reforça o quanto o setor está se consolidando a cada dia mais em diversos países…
Para você ter uma ideia, a estimativa de faturamento para as nações mais avançados no Ecommerce hoje é a seguinte:
- China: 52,1%;
- Coreia do Sul: 28,9%;
- Estados Unidos: 15%.
Diante disso, a expectativa para os Estados Unidos atingirem a casa dos trilhões de dólares em 2022 é bastante animadora, claro. A Amazon, gigante varejista do país, certamente vai ser a responsável por boa parte deste crescimento…
A empresa foi uma das que mais prosperou durante a pandemia. Só no 4º trimestre, a Amazon atingiu uma receita de US$ 125,6 bilhões, representando uma alta de 44%.
Com isso, independentemente da pandemia, espera-se que os resultados do Ecommerce ao redor do mundo sejam os mais positivos possíveis – principalmente porque a tendência é o hábito da compra online se manter firme entre os consumidores…
Já vimos que nos três países em que o Ecomemrce está mais desenvolvido a expectativa é avassaladora…
No Brasil, também é possível contar com um cenário positivo. Segundo pesquisa feita EbitNielsen, ao todo, estima-se que o setor deve crescer 26%, atingindo um faturamento de R$ 110 bilhões em 2021.
Ou seja: um crescimento tímido se comparado aos países citados anteriormente, mas que significa muito para o varejo nacional. Não dá para ignorar.
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