8 Tendências do varejo, segundo a Revista Exame

Em reportagem veiculada recentemente em uma das publicações de negócios mais respeitadas do país, a Revista Exame, afirmou-se aquilo que todos nós já estamos cansados de escutar: o varejo tradicional está vivendo o seu pior momento no século.

Sem novidades até aqui, certo? Mas a questão agora é outra: se o “tradicional” está caindo por terra, o que vem por aí? Quais as características do “novo varejo” que começa a dar as caras no mercado?

Para responder a essas perguntas, a revista entrevistou Marcos Gouvêa de Souza, fundador da consultoria GS&MD. Ele cravou 8 tendências do varejo que estão chegando aí:

1 – Atacarejos e lojas de conveniência continuam em alta

Mesmo com pouco conforto na hora da compra, os “atacarejos” conseguem ser muito convidativos por conta do preço que praticam, então continuarão em alta. As lojas de conveniência, apesar de trabalharem na lógica contrária, também seguem crescendo.

De acordo com o consultor, isso indica uma “polarização de mercado”.

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2 – Empresas em busca de propósitos

Gouvêa esteve, em janeiro deste ano, no Retail’s BIG Show, maior feira de varejo do mundo (que acontece nos Estados Unidos). Segundo ele, uma das conclusões mais fortes que tirou do evento diz respeito ao aumento da busca de propósitos por parte das marcas e empresas.

Para o consultor, a resposta para esse movimento está em uma “superoferta” de produtos: afinal, em um mundo onde já há tanto de tudo, as empresas precisam oferecer propósitos para que os consumidores comprem delas (e não da concorrência).

3 – Pessoas no centro da estratégia

Além de parar de tratar os consumidores somente como estatísticas em seus computadores, as empresas também tenderão, já nos próximos anos, a contratar melhor. “As companhias vão escolher aqueles [funcionários] que tenham paixão pela marca, que sejam consistentes com a sua proposta”, afirma o especialista.

4 – Customização em massa

As tecnologias serão utilizadas, cada vez mais, para entender o comportamento dos consumidores. Esses dados também possibilitarão um aumento nas ofertas feitas sob medida para cada pessoa, além da customização em larga escala.

5 – Lojas como pontos de serviço

Antes utilizadas somente para expor prateleiras abarrotadas de produtos, as lojas agora tornam-se algo muito mais interessante… Se quiser chamar verdadeiramente a atenção do cliente, as empresas precisarão transformar as lojas em lugares onde o consumidor possa fazer cursos, trocar informações, adquirir cultura etc.

6 – Barreiras entre lojas física e online vão cair

Se hoje a loja física e a loja virtual de uma mesma marca são consideradas coisas completamente diferentes, isso deverá mudar em breve. Segundo o especialista, as lojas que quiserem seguir as tendências do varejo terão que oferecer soluções integradas, como a expansão do pagamento mobile para clientes do ponto físico, por exemplo.

7 – PDVs menores

Enquanto no ecommerce os empreendedores podem trabalhar com estoque reduzido, somente expondo fotos dos produtos, a mesma coisa não acontece nas lojas físicas… Mas pelo jeito isso está prestes a mudar!

Nos próximos anos os pontos de venda se tornarão menores e mais tecnológicos, viabilizando uma experiência digital para que os clientes confiram todas as soluções da marca sem que os produtos precisem estar expostos. Isso também baixa o custo da operação e diminui o investimento em capital de giro.

8 – Logística compartilhada

E a oitava tendência citada é simplesmente incrível… Trata-se de uma nova “logística compartilhada”.

Assim como o Uber já faz com suas entregas de comida, será comum, em alguns anos, que as entregas do varejo sejam feitas de modo partilhado. Se alguém vai viajar, por que não ganhar algum dinheiro entregando produtos de uma empresa?

Faz sentido, certo? Agora é esperar para ver quando isso começará, de fato, a acontecer!

E você, o que achou das tendências do varejo profetizadas pelo especialista? Deixe um comentário abaixo nos contando a sua opinião!

Se quiser continuar aprendendo, basta dar o play no vídeo abaixo. Nele, o especialista Bruno de Oliveira fala um pouco mais sobre a crise que ronda o varejo físico no mundo inteiro:

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