Em comunicado divulgado ao mercado nesta sexta-feira (20), Renner confirma ter sofrido ataque cibernético recentemente. Desde então, as operações do Ecommerce estão inativas e a varejista afirma estar trabalhando para resolver os contratempos.
Embora a maioria das lojas virtuais do ecossistema das Lojas Renner estejam fora do ar, as vendas no varejo físico não foram interrompidas…
Assim que o crime virtual aconteceu, logo as lojas online ficaram inacessíveis, tanto pelo site quanto pelo aplicativo…
E antes de comunicar à imprensa, a Renner atualizou sua página principal afirmando estar sem acesso aos sistemas e “trabalhando para normalizar o acesso ao nosso site e APP o mais rápido possível” – como mostra a imagem abaixo:
Mesmo reconhecendo a invasão no sistema, a Renner declarou ter mobilizado os protocolos de segurança e controle para impedir o ataque e reduzir as consequências em seus sistemas.
Outro destaque do comunicado é que os principais bancos de dados estão preservados…
Nesse sentido, a varejista ainda enfatiza usar tecnologias e fortes padrões de segurança para proteger sua infraestrutura. E novas regulamentações serão implementadas para reforçar a proteção de dados e sistema das Lojas Renner…
Além disso, o site da loja de itens domésticos Camicado e da moda plus-size Ashua, que fazem parte do mesmo grupo, também estão fora do ar…
Já a loja virtual da Youcom, marca de moda jovem que também integra o ecossistema da Renner, não sofreu os reflexos do ataque cibernético.
O fato da Renner ter sofrido um ataque cibernético movimentou todo o mercado devido a sua complexidade em si…
Isto é, os ataques foram do tipo ransonware, situação em que o invasor criptografa os arquivos do sistema de uma determinada empresa e impossibilita o acesso de terceiros.
Assim, de acordo com o Neofeed, mais de 2,6 servidores das Lojas Renner ficaram fora do ar e todos os dados da varejista foram criptografados…
Inclusive, no que diz respeito aos ataques de ransonware, houve um crescimento de 767% no ano passado, segundo o levantamento da Kaspersky, empresa de software de segurança para internet.
Diante de todo esse cenário, é importante destacar que o problema enfrentado pela Renner não foi um caso isolado. Outras empresas já passaram por questões similares, como a marca de cosméticos Avon e o operador de planos de saúde Hapvida.
Sendo assim, agora é preciso aguardar os próximos comunicados da Renner em relação à restauração de seu Ecommerce, acompanhar os efeitos causados pelo ciberataque e, principalmente, o que será feito para evitar que esse tipo de problema aconteça novamente.
Quem trabalha ou apenas acompanha o mercado de e-commerce sabe que o cenário atual nunca…
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