Negócio de moda sob medida começa com R$300 e já vende 90 peças por mês

Patrícia Helena Alves, uma paulistana de 28 anos, tem uma jornada parecida com a de milhares de brasileiros dentro do empreendedorismo. Apaixonada pela ideia de ter um negócio próprio, mas sem dinheiro algum para começar, precisou usar a criatividade para abrir a primeira empresa.

Na verdade, a história da empresária tem algumas boas lições para nos ensinar sobre escolha de nicho, diferenciais e alavancagem. Vamos falar um pouco mais sobre a trajetória de Patrícia a partir de agora!

O começo simples

Muitas pessoas se enganam pensando que, no mundo dos negócios, só prospera quem tem escritório, tecnologia de ponta e muito dinheiro para investir. Você já ouviu alguém dizendo isso?

Bem, a história de Patrícia mostra que as coisas não funcionam assim. Filha de costureira e formada em design de moda, a empresária aproveitou o trabalho de conclusão de curso para dar vida ao seu primeiro negócio. “Fiz um biquíni estilo retrô que sonhava há tempos, mas nunca encontrava do jeito que queria. Mostrei para as minhas amigas e elas adoraram”, contou em entrevista à Revista PEGN.

Percebendo que talvez levasse jeito para a coisa, utilizou a máquina de costura da mãe e mais 300 reais para começar o tão sonhado empreendimento. Nascia a Virall Retro, um negócio de moda sob medida que, desde a sua fundação, em março de 2015, não para de crescer.

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O ponto X do negócio

A empresa de Patrícia, que atualmente trabalha com linhas de biquínis e lingeries, passou por algumas transformações interessantes ao longo do tempo.

Quando nasceu, a Virall Retro funcionava como a maior parte das lojas de moda que existem por aí: a cliente acessava o site, selecionava suas peças favoritas e depois escolhia o seu tamanho em uma tabela padrão com as numerações.

A grande sacada da empresária foi que, se quisesse mesmo ter sucesso no comércio eletrônico, não poderia oferecer só isso… Tratava-se de “mais do mesmo”. Afinal, onde estavam os diferenciais do negócio?

Depois de refletir por algum tempo sobre a questão, Patrícia concluiu que o melhor seria mudar totalmente a direção da empresa: passaria a produzir peças sob medida!

“Percebi que somente com a tabela padrão eu não conseguia atender minhas clientes, então fui mudando o método […] Acredito que cada mulher é única e tem um corpo diferente, então temos que respeitar isso”, contou à Revista PEGN.

Números e curiosidades sobre a Virall Retro

Depois de alterar seu posicionamento e adotar um tom de especialista em biquínis e lingeries sob medida, o negócio começou a prosperar. Em 2016, a empresa vendeu cerca de 90 peças por mês, faturando 60 mil reais.

Para se profissionalizar ainda mais e multiplicar o seu faturamento, Patrícia tomou, em 2017, a decisão de contratar a sua primeira funcionária: Heloise Almeida, que também tem 28 anos e cuida das redes sociais e ensaios da marca.

Para os próximos meses, a pequena empresa tem a meta de aumentar a sua produção. Para isso, precisará investir em um ateliê maior e na contratação de colaboradoras para a confecção.

Atualmente, todas as peças da Virall Retro são vendidas tanto no site quanto na fanpage da marca.

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