Moda e ecommerce: comércio eletrônico impulsiona setor

Se você acompanha o empreendedorismo no Brasil, já deve saber: moda e ecommerce são uma combinação muito forte quando o assunto é a criação e negócios bem-sucedidos na internet.

Por outro lado, nem sempre foi assim. Há alguns anos seria raro ver marcas e grifes brasileiras entrando no mercado através da internet. O caminho quase sempre era o oposto: estruturar lojas físicas e, depois de vislumbrar algum sucesso, fazer a integração com uma plataforma de ecommerce.

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Moda e ecommerce: um casamento e tanto

Com o passar dos anos, muitos empreendedores do setor perceberam que já não poderiam ignorar um canal bilionário de vendas como o ecommerce.

Foi aí que mais e mais negócios de moda foram sendo criados na internet, até chegar ao ponto do segmento tornar-se o líder de vendas, sendo responsável, segundo pesquisa realizada pelo E-bit, por 14% do faturamento total do comércio eletrônico brasileiro.

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Cases de sucesso

A Livo, por exemplo, é uma empresa de óculos de sol e grau criados artesanalmente.

Fundada em 2012 por Arthur Blaj, Guilherme Freire e Raphael Neves, a marca utilizou a estratégia de focar só no online, já que esse canal de vendas apresentava diversas facilidades de custo e logística.

Ao misturar moda e ecommerce, os empreendedores acertaram em cheio e, dois anos depois, o negócio começou sua expansão para pontos físicos.

No final de 2015 já era possível encontrar lojas da Livo em 5 pontos distribuídos pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Outro case de moda e ecommerce que está dando certo no Brasil é o da marca Zali, que trabalha com peças de moda praia.

Fundado em 2014 por Vanessa Costa, a loja virtual já reúne mais de 25 mil seguidores no Instagram. Segundo entrevista da empreendedora à Revista PEGN, o ecommerce “torna tudo mais econômico, já que os custos são mais baixos e é possível vender 24 horas por dia para qualquer lugar do Brasil”.

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No caso desse segmento, outro fator que justifica tamanho sucesso é a tranquilidade dos consumidores em relação ao mecanismo de troca garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Caso a peça comprada não agrade, o cliente tem o direito de trocá-la, sem custos, em um prazo de até 7 dias.

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