Nascido em uma família de origem humilde na cidade de Araçatuba, interior paulista, João Riquena Neto tem uma história de tirar o fôlego.
Mesmo quando ainda fazia curso de torneiro mecânico em busca de suas primeiras oportunidades profissionais, Riquena já demonstrava proatividade e uma vontade de crescer acima da média.
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Assim que conseguiu o primeiro emprego, em uma empresa que comercializava sal, só conseguiu ficar alguns meses até sentir que necessitava de novos desafios… E não teve medo de buscá-los.
Em um segundo momento da sua rápida relação com a carteira de trabalho, João foi contratado por uma empresa que fabricava fios especiais para cirurgias e raquetes de tênis. Mais uma experiência curta: uma crise aguda de bronquite o tirou do emprego depois de 3 meses.
Frustrado com toda aquela situação — porém sem perder a sua característica chave de sonhar alto -, Riquena passou a viver de serviços informais, os famosos “bicos”. Foi aí que teve diferentes experiências, indo de pedreiro a boia-fria.
Em um desses “bicos”, um amigo o convidou para cortar uma árvore no fundo da empresa onde trabalhava. Riquena, necessitado e sempre pronto para o trabalho, aceitou.
Foi só ao chegar no local que o até então desempregado João Riquena Neto teve o seu primeiro contato com o produto que faria dele um milionário: aquela era uma pequena empresa de aparelhos de ar-condicionado.
Finalizado o serviço para o qual foi convocado, sua proatividade impressionou tanto que foi prontamente convidado para se juntar à equipe de técnicos daquele negócio… Estavam abertas as portas para o seu 3º emprego formal.
Mesmo julgando-se “um péssimo técnico no início”, como o próprio Riquena relatou em entrevista ao Portal IG, ele ficou na empresa por alguns meses. Depois disso, sua vontade de crescer falou novamente mais alto e ele pediu as contas, dessa vez com um plano em mente: trabalharia por conta própria fazendo reparos em aparelhos de ar-condicionado.
Assim que a ideia surgiu, Riquena não perdeu tempo e distribuiu diversos panfletos propagandeando os serviços pela cidade… Quando os clientes começaram a ligar, os aparelhos ainda eram testados em uma borracharia próxima, já que o ex-pedreiro não tinha uma rede de 220v em casa.
Algum tempo passou até João Riquena notar que o negócio de prestação de serviços não seria muito lucrativo e tinha pouquíssimo potencial de escala… Foi então que decidiu comprar aparelhos novos e testar o modelo de vendas.
Com toda a sua energia e proatividade, não demorou muito para ganhar mercado. “A indústria me abriu as portas porque eu era muito rápido. Meu modo de trabalhar agradava. Fui ganhando espaço com toda essa agilidade e crescendo”, contou ao IG.
No início dos anos 2000, o empresário já tocava 5 lojas físicas de ar-condicionado no interior paulista.
Talvez um pouco entorpecido pelo sucesso dos seus negócios até o momento, Riquena resolveu apostar no aumento de sua linha de produtos: abriu duas lojas para vender fogões, geladeiras e eletrodomésticos em geral.
Depois de algum tempo, percebeu que aquele não era o seu negócio, já que as duas unidades sugavam todo o lucro proveniente das outras 5 lojas. Foi aí que se deu conta de uma lição que muitos empreendedores bem-sucedidos já entenderam: “É importante focar no que se conhece”, contou ele sobre o aprendizado que teve com as lojas de eletrodomésticos.
Passado mais algum tempo, veio a ideia de usar a internet para montar um ecommerce de aparelhos de ar-condicionado e finalmente dar a escala desejada àquele negócio.
Na época, como muito pouco falava-se sobre comércio eletrônico e vendas pela internet, o empresário admite que ficou um tanto quanto inseguro: “Ninguém acreditava que dava para vender ar-condicionado pela internet, já que é um produto com muitas especificações técnicas. Um pessoal mais jovem, colegas e amigos, que me convenceram de que poderia dar certo, aliando minha experiência com o produto e com o varejo”, diz.
Mesmo com as incertezas, Riquena foi atrás de mais crescimento, colocou os planos em prática e fundou a Central Ar. Dessa vez tudo funcionou maravilhosamente bem.
“Na hora em que coloquei o site no ar, ele já começou a responder. Vendi logo no primeiro dia e percebi que esse modelo poderia me levar para uma escala bem maior”, conta.
Com 10 meses no ar, a loja virtual já representava cerca de 50% do faturamento da empresa — depois de 2 anos, essa participação era de 90%.
Sem grandes razões para continuarem a existir, em 2011 todas as lojas físicas foram fechadas e João Riquena Neto continuou seu negócio no online, especializando-se cada vez mais na operação que tantos frutos estava rendendo.
Atualmente com 46 anos, mais de 20 deles dedicados a entender e aperfeiçoar o seu negócio, Riquena fatura, segundo o último balanço revelado (2015), 9 dígitos ao ano. Segundo ele, “se trabalhar direito, mesmo com os problemas que o país enfrenta, dá para seguir adiante”.
Quando perguntado sobre sua incrível volta por cima, o empresário mostra-se modesto, mas vai direto ao ponto: “não sei qual é o segredo para o sucesso, mas a dica que dou é para você ter um sonho e batalhar por ele com persistência e sempre ao lado de pessoas boas. Os grandes vencedores com certeza reúnem esses elementos”, finaliza.
A história de João Riquena Neto é semelhante a de milhares de brasileiros que, cansados de sofrerem com o desemprego ou salários defasados, dão a volta por cima criando um negócio para vender seus produtos na internet.
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