Análise: Mercado Livre e sua Fatia Bilionária no Ecommerce

Última atualização em 28 de setembro de 2021 por

O Mercado livre está entre as empresas mais valiosas do mundo e a recente avaliação de seu valor de mercado a US$ 50 bilhões prova bem isso… Em meio a um cenário econômico delicado como o atual, a companhia argentina tem conseguido reforçar a imagem de ser um dos melhores marketplaces para empreendedores.

Mas atingir esse valor só foi possível após as ações da empresa acumularem uma alta de 75% em 2019, mudando de 571,94 dólares para pouco mais de 1.000 dólares por papel.

E tudo isso só mostra a potência que o Mercado Livre é para os empresários de diversos setores…

Vou te explicar mais sobre esse crescimento exponencial da empresa nos próximos tópicos:

mercado livre

Crescimento do Mercado Livre no 1º Trimestre

Apesar de um momento complexo para a economia do país devido à crise do Covid-19, o Mercado Livre tem se destacado fortemente no segmento de marketplaces.

Para atingir esse valor de mercado de US$50 bilhões, o faturamento da companhia cresceu 70,5% (sem considerar fatores cambiais)…

O que é bem animador nisso tudo é que o Brasil tem forte participação nesse resultado, representando 60,9% do total da receita líquida do Mercado Livre. Em geral, o resultado financeiro no Brasil mostrou uma expansão 54,8% em reais e de 31,4% em dólares…

Para você ter uma ideia, se o Mercado Livre fosse listado na bolsa de valores brasileira, a B3, seu valor de mercado ficaria em terceiro lugar, perdendo apenas para Vale e Petrobrás…

Mas não só isso…

O valor de mercado atual do Mercado Livre é equivalente à união de de valores de companhias, como Magazine Luiza, Via Varejo, B2W e Lojas Americanas, que são suas concorrentes diretas em marketplace.

Aumento da base de clientes e reforço da grande popularidade no Brasil

O número de pessoas acessando site Mercado Livre também teve um aumento significativo nos últimos meses…

Entre o fim de fevereiro e o início de março, houve um crescimento de 45% em comparação ao ano passado. 

Só no Brasil, esse aumento representou 6 milhões entre novos usuários e clientes que retornaram ao Marketplace para fazer novas compras.

Segundo o relatório recente do BTG Pactual, o site Mercado Livre Brasil é um dos mais acessados entre os brasileiros, com cerca 265 milhões de visitas por mês.

Fazendo um comparativo, em maio, empresas como Magazine Luiza, Amazon e sites dos grupos B2W, tiveram a quantidade de visitas de usuários de, respectivamente, 110 milhões, 72,8 milhões, 92,7 milhões e 117 milhões…

Como o cenário afeta empresas no Mercado Livre

É notória a forte participação do Brasil no segmento de marketplace. 

E o Mercado Livre ocupa o primeiro lugar na lista de maiores marketplaces do país há alguns anos, muito impulsionado pela possibilidade de tanto pessoa física quanto jurídica poderem vender.

Hoje, já mais profissional, a empresa vem investindo pesado no Brasil para aumentar o share de mercado nas duas pontas – clientes e vendedores – e criar soluções reais para quem utiliza a plataforma.

Frente a isso, o Brasil é um país que naturalmente tende a receber mais atenção da plataforma, recebendo boa parte do investimento. Para tal, incluíram no modelo de negócio não só o próprio meio de pagamento, como também sistema de fullfilment e, recentemente, logística própria para agilizar as entregas.

No primeiro trimestre deste ano, o Mercado Livre anunciou que o foco da empresa neste período será em otimização da operação logística, abrindo novos centros de distribuição no país.

Em uma entrevista divulgada pela Reuters, o vice-presidente de operações do Mercado Livre, Stelleo Tolda, explicou “uma entrega rápida realmente contribui para o crescimento do comércio eletrônico, então nosso plano é abrir mais centros de distribuição como esses.”

Agora, a empresa está abrindo o 3º centro de distribuição no país, que será próximo à Salvador, agilizando entregas e reduzindo custo de frete na região.

A iniciativa tem como estratégia minar um grande concorrente que ainda não mostrou toda sua força no Brasil: a Amazon, que já havia anunciado a criação de mais centros de distribuição em mais pontos do país.

E todo esse desenvolvimento contribui não só para o aumento do valor de mercado do Mercado Livre, mas para o crescimento e fortalecimento das vendas na plataforma.

É verdade que ainda existem vendedores que ignoram o Mercado Livre por conta de taxas e comissões, mas, diante do crescimento avassalador do número de clientes na plataforma e o investimento pesado em tráfego e melhorias que a empresa traz, não há nenhuma dúvida que é um dos melhores espaços para quem vende online.

Tanto que, observando esse movimento, até as grandes empresas já apostam no tráfego desse canal, aproveitando o espaço para vender em lojas oficiais (Nissan, Apple, Hering, Fast Shop, JBL e Eletrolux são exemplos de empresas que já vendem direto pela plataforma).

O ponto que deve ser considerado é que, apesar do crescimento e alto fluxo de clientes, o Mercado Livre também é um espaço de alta concorrência…

Portanto, para se destacar e ter resultados reais lá dentro, é necessário pensar em otimização, em adesão ao Full (são os vendedores que têm recebido mais destaque na plataforma) e estratégias de diferenciação.

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