O mercado LGBTQI+ – sigla para designar lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros ou intersexos- no Brasil movimenta cerca de 10% do PIB – Produto Interno Bruto…
Em média, são 5,6 bilhões de reais injetados na economia, por mês, por estas pessoas.
Mas, apesar desse grande potencial, esse mercado ainda é pouco explorado no país.
E as marcas mais atentas têm enxergado isso como uma oportunidade.
Confira mais sobre esse mercado bilionário.
O pink money – como é conhecido o dinheiro movimentado neste mercado – representa mais de 3 trilhões de dólares em todo o mundo. O Brasil representa o segundo maior mercado da comunidade, só perdendo para os Estados Unidos.
De acordo com o relatório Brasil LGBT 2030, de 2017, temos os seguintes dados:
Com os dados acima, dá para se ter um quadro geral do grande potencial desse mercado…
E muitas marcas, de olho nesse movimento, já estão apostando na diversidade para aumentar o volume de vendas.
No mercado nacional, empresas que se destacam são a Natura, Skol, Avon, O Boticário, etc. Internacionalmente, empresas como a Coca-Cola, Nike, Ralph Lauren, Calvin Klein, Apple, Google e Doritos também são exemplos de apoiadores da causa LGBTQI+.
Mas não basta apenas olhar o potencial desse segmento ou querer uma fatia nesse mercado…
De acordo com uma pesquisa realizada pela INSIGHTS & DATA ANALYTICS CROMA, 53% dos brasileiros entrevistados não consomem marcas com comportamento preconceituoso ou racista.
E 72% dos entrevistados dizem que não acreditam na autenticidade das marcas quando a diversidade é abordada… O que mostra que não basta colocar um casal LGBTQ+ em alguma propaganda uma vez por ano.
Hoje, essas pessoas acreditam que o varejo brasileiro não está preparado para lidar com a diversidade e muito menos preparado para ações futuras.
A pesquisa também mostra alguns dados preocupantes sobre o preconceito na comunicação das marcas no Brasil. Cerca de 42% dos entrevistados do público LGBTQI+ consideram preconceituoso o atendimento de vendedores e call centers.
É muito importante que antes das marcas tomaram alguma posição sobre as causas LGBTQI+, elas reflitam se faz ou não sentido. Por isso é preciso conhecer muito bem o seu mercado e seu posicionamento de marca.
Além disso, as mensagens precisam ser autênticas. Não adianta nada fazer uma propagando apoiando uma causa que, no quadro interno dos funcionários, não há nenhuma inclusão.
Tentar passar uma imagem que não é verdadeira pode gerar uma crise de marca para empresa. Esse tipo de situação traz muitos problemas.
Portanto, antes de abraçar algum tipo de causa, faça isso com autenticidade e transparência.
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