O Ecommerce é, sem dúvida, um ambiente altamente democrático… Enquanto diversos setores continuam sendo atingidos negativamente pela crise da Covid-19, o mercado digital segue um sentido oposto:
Só até agora, já tem um crescimento de faturamento acima de 127,77% com relação ao ano passado.
Nesse mesmo período, foram mais de 1,3 milhão de lojas físicas que tiveram suas atividades encerradas de maneira temporária ou definitiva…
No entanto, a razão dessa devastação de empreendimentos físicos não se deu apenas por conta do coronavírus…
Vou te falar sobre isso ao longo do artigo e te mostrar como alguns empreendedores conseguiram dar a volta por cima e continuam faturando alto nas vendas – mesmo na pandemia.
Antes de entendermos mais sobre o mercado digital nos dias de hoje, é preciso compreender o que está acontecendo com as lojas físicas do país.
Para resumir, muitas delas estão enfrentando um momento de declínio…
E eu tenho dados que podem te comprovar isso:
Segundo o IBGE, 4 em cada 10 empresas que paralisaram as suas atividades na primeira quinzena de junho fizeram isso por causa da pandemia do novo coronavírus…
Ao todo, foram cerca de 1,3 milhão de negócios físicos que tiveram suas atividades encerradas de maneira temporária ou definitiva.
Das companhias que precisaram fechar de vez as suas portas, 522,7 mil (39,4%) apontaram como causa as restrições impostas pela pandemia.
O que nos leva ao questionamento…
Existem dois “personagens” nessa história.
O primeiro – e, de fato, mais difícil – é o que traz serviços que exigem contato pessoal, como serviços prestados por hospedagem (um mercado extremamente afetado pela falta de fluxo e paralisação do setor turístico).
O segundo é aquele negócio que já não ia tão bem há algum tempo. Com isso, quero dizer: negócios que tinham baixo ou nenhum fluxo de caixa, que corriam para fechar as contas no final do mês e, embora sobrevivessem, não estavam crescendo…
E isso acontecia por diversas razões: má gestão financeira, dependência do fluxo de clientes na rua para fechar vendas, modelo de negócio pouco rentável, etc.
Quando a pandemia chegou, a maioria desses negócios já estava com problemas. E eles, é claro, se aprofundaram…
Levando ao fechamento da loja física.
Diante disso, é perigosa a crença de que um negócio faliu por conta do COVID-19 apenas.
Na maioria dos casos, essa não foi a única razão…
E empreendedores de todos os segmentos e mercados precisam entender isso para se prepararem para o futuro.
O inegável é que a pandemia reduziu drasticamente as vendas de diversos negócios…
Especialmente daqueles que não estavam preparados para vender no mercado digital.
Ou seja: que tinham a operação completamente física e não enxergavam, até então, o mercado digital como um canal de vendas importante para o negócio.
O resultado disso tudo?
A necessidade de reinvenção do próprio negócio.
Hoje, os vendedores que não se inserirem no mercado digital estão muito mais propensos a fecharem seus negócios.
Mais adiante, vou te contar COMO as empresas estão aproveitando esse momento para se reinventar e sobreviver…
Na contramão do varejo físico, o mercado digital vem crescendo de forma surpreendente…
Segundo pesquisa realizada pelo movimento Compre & Confie, o mercado digital brasileiro faturou 56,8% a mais nos 5 primeiros meses de 2020 em comparação ao mesmo período em 2019…
O varejo online teve o melhor desempenho do Ibovespa no trimestre, de 189,96%, com o setor de comércio eletrônico respondendo por três das cinco maiores altas do índice no período de abril a junho.
Um cenário bem diferente do vivido pelo varejo físico, né?
E esses números animadores refletem muito mais do que o óbvio, que seria o aumento no faturamento do mercado digital…
Os dados apontam as mudanças no comportamento do consumidor.
Com mais de 4 milhões de novos compradores digitais e um período extenso de experiência com o comércio digital, as pessoas estão cada vez mais disponíveis e adaptadas às compras online.
Uma prova são as compras de farmácia, mercado e outros itens essenciais por meio de sites e aplicativos.
Antes, isso era inimaginável.
Hoje, essa a realidade está bem diferente…
De crianças a pessoas idosas, todos estão mais conectados e dispostos a construir uma nova realidade de consumo…
Que tem sido chamada ao redor do mundo como “Novo Normal”.
É verdade que os meses vividos em meio à pandemia ensinaram – e continuam ensinando, apesar da reabertura tímida do comércio físico – muitas coisas para os empresários brasileiros…
Mas uma delas se destaca: a necessidade de reinventar seus negócios para sobreviver.
Muitas empresas foram “forçadas” a mudar a mentalidade interna para enxergar novas oportunidades de negócios…
Empresários foram obrigados a encararam seus empreendimentos do zero novamente…
Apostando no Mercado Digital como modo de manter o negócio de pé.
Para você ter uma ideia, desde o início da pandemia, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo Ecommerce para não fechar o estabelecimento. A média mensal antes da pandemia era de 10 mil lojas por mês.
E, como forma de suprir às novas necessidades dos Ecommerces – recém ou já construídos -, varejistas vem empenhando seus esforços em realocar seus funcionários…
Sim, você ouviu bem: não é “demitir funcionários”…
Mas aproveitá-los no mercado digital, utilizando toda a força tarefa como equipe de vendas em canais digitais, como chats, Whatsapp, mensagens privadas…
A Via Varejo, líder no comércio de eletrodomésticos e eletroeletrônicos no Brasil, foi um forte exemplo disso.
Diante de um aumento de 25.000 para 80.000 interações por dia em seus canais virtuais, a empresa precisou tomar medidas drásticas para não perder o alto fluxo de novos potenciais clientes…
E o que foi feito?
A empresa realocou 500 colaboradores, que atuavam nas áreas administrativas, comercial, financeiro e em lojas físicas, para o setor de suporte aos compradores online…
Em vez de perder consumidores e sucumbir à crise, a empresa se reinventou. Apostou pesado em não só manter seus clientes, mas também fidelizar os novos…
Algo que é absolutamente possível de ser feito por qualquer empreendedor, do pequeno ao médio, desde entenda o mercado com o qual está lidando e saiba quais passos dar.
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