Segundo o IBGE, cerca de 1,3 milhão de negócios físicos tiveram suas atividades encerradas de maneira temporária ou definitiva recentemente. Enquanto isso, lojas virtuais ganharam força, não dependendo mais de um ponto físico para manter os negócios funcionando..
De acordo com estudo realizado pelo PayPal Brasil, empresa de carteiras digitais, em conjunto com consultoria de pesquisas, BigData Corp, o comércio eletrônico cresceu 40,7% entre 2019 e 2020.
Ao todo, foram criadas 1,3 milhão de novas lojas virtuais no país até o momento…
Entenda como isso aconteceu e quais os players que estão se beneficiando do mercado digital…
Observando os dados de 2018, 2019 e 2020, nota-se um aumento percentual de 3 pontos na relação ano a ano.
A pandemia do Covid-19 impulsionou todo esse movimento. Na verdade, fez com que os consumidores e empreendedores olhassem mais para o mercado online.
Thiago Chueiri, diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios do PayPal, reforça isso:
“Claro que pega uma parte do reflexo da pandemia que digitalizou bastante consumidores empreendedores também. Os dois lados da cadeia. A quarentena forçou drasticamente essa digitalização”, afirma.
Ainda de acordo com o executivo, o crescimento exponencial do número de lojas exclusivamente virtuais tem a ver com a piora da Economia do país…
Uma queda no quadro econômico de um país geralmente faz com que as pessoas busquem novas alternativas, inclusive para empreender.
Por conta disso, todo esse movimento reflete a tentativa reinvenção das atividades da empresas dentro do mercado alguma forma.
E, em meio a esse movimento, um grupo específico vem se destacando com resultados positivos…
O levantamento apontou que empresas de diferentes portes criaram lojas no mercado online nos últimos meses. Contudo, a parcela de pequenos empreendedores é muito maior do que a de empresas maiores…
As grandes companhias correspondem por apenas 8,7% do total de lojas no mercado online. Enquanto isso, os pequenos negócios representam 88,7% das lojas que atuam exclusivamente online, atingindo 10 mil visitas por mês.
Pessoas que já tinham a vontade de montar o próprio negócio viram no cenário de pandemia a oportunidade para isso acontecer. E isso, claro, contribuiu para o aumento avassalador de criação de lojas virtuais.
Em relação à estrutura dessas lojas, 52,6% não tem empregados e faturam até R$ 250 mil anualmente.
O preço médio dos produtos encontrados no comércio online é de até R$ 100 em cerca de 76,6% das lojas virtuais. Em 10,7% dessas lojas, a faixa média de preços é acima de R$ 1 mil.
Portanto, é comportamento é comum no digital, que costuma apostar em preços mais baixos devido à competição. Isso acontece para tentar converter o maior número possível de consumidores.
Em geral, os preços mais altos são praticados por marcas mais consolidadas no mercado. Isto é, produtos de alto valor agregado, com alto grau de diferenciação, ou eletrodomésticos e tecnologia.
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