Amazon vai comprar Whole Foods por 13,4 bilhões de dólares

Na última sexta-feira (16) o mundo dos negócios foi impactado com uma notícia muito relevante para todos aqueles que se interessam por tendências e investimentos: a Amazon, conhecida mundialmente como “a gigante do ecommerce”, atacou novamente, dessa vez com a maior transação de toda a sua história.

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Trata-se da compra da Whole Foods, uma rede de supermercados adquirida por US$13,4 bilhões. A fusão deve ser finalizada no segundo semestre de 2017.

Quem é a Whole Foods?

Por mais que a Amazon seja uma marca muito reconhecida no Brasil, o mesmo não acontece com a Whole Foods, então vale contar um pouco da sua história.

Fundada em 1978 na cidade de Austin, Texas, a Whole Foods é uma grande rede varejista reconhecida por sua excelência em comercializar alimentos frescos e orgânicos não só nos EUA, mas também no Canadá e Reino Unido. Ao todo, a rede tem 460 lojas espalhadas por esses 3 países.

Líder em alimentação orgânica, a Whole Foods vem sofrendo com as novas dificuldades que assolam o setor varejista tradicional. Assim como diversas outras companhias, a organização está em crise frente aos avanço dos negócios eletrônicos.

Além da oferta de 42 dólares por ação, a Amazon também assumirá a dívida da companhia. “A Whole Foods vem satisfazendo, causando deleite e alimentando seus clientes durante quase 4 décadas. É um trabalho incrível e queremos que isso continue”, declarou Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon.com.

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Amazon compra Whole Foods: e o ecommerce com isso?

Fundada em 1994 como uma loja de livros, a Amazon foi, aos poucos, especializando-se em dominar o mercado do ecommerce. Atualmente vende todos os tipos de produtos e mostra, com movimentos como a nova aquisição, que sua ambição encontra-se mais acesa que nunca.

Inclusive, não é de hoje que se ouve sobre o interesse da Amazon em ter uma estratégia mais sólida e agressiva no mercado de entrega de alimentos frescos em domicílio. Dito isso, a fusão é vista por especialistas como um bom complemento para a companhia.

Além de anunciar a compra, a gigante do comércio eletrônico também disparou um comunicado deixando claro que a Whole Foods continuará operando com essa marca e, inclusive, sob a direção do seu fundador e atual CEO John Mackey.

“A operação é uma oportunidade para maximizar os lucros de nossos acionistas, ampliar nossa missão e contribuir para melhorar a qualidade, a experiência, a conveniência e a inovação para nossos clientes”, disse Mackey.

Como já foi falado, a fusão ocorre em um momento delicado para o varejo tradicional americano. Enquanto conhecidas lojas de departamento como Macy’s e JC Penney sofrem com a queda nas vendas, a Amazon cresceu 23% no primeiro trimestre, o que reflete uma clara mudança no comportamento do consumidor do mundo todo.

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