A venda de produtos falsificados acontece em diversos setores da indústria há anos. Só que, embora não seja novidade, com o aumento das vendas online nos últimos meses, o volume de itens piratas vendidos online se tornou uma preocupação…
Por conta disso, a Amazon trouxe o Project Zero também para o Brasil, visando dar um basta no índice de mercadorias falsificadas comercializadas na plataforma.
Entenda aqui como funciona a nova iniciativa da Amazon, e quais os efeitos da pirataria hoje no comércio online.
O Project Zero foi lançado em 2019, mas, agora, a Amazon decidiu expandir para outros países a meta de eliminar de vez a venda de produtos piratas na plataforma. Sete novos países entrarão neste projeto, incluindo também o Brasil.
Ao todo, são 17 países em que o programa está em vigor, entre os quais estão Austrália, Holanda, Arábia Saudita, Cingapura, Turquia e nos Emirados Árabes Unidos.
Para alcançar a meta estabelecida, o Project Zero da Amazon utiliza aprendizagem de máquina para detectar anúncios de itens falsificados de marcas conhecidas, como: BMW, Panasonic, Salvatore Ferragamo e Arduino…
E a iniciativa não está restrita apenas às grandes empresas…
Qualquer marca cadastrada também pode fazer parte do Project Zero, conforme falarei no próximo tópico.
A ferramenta escaneia os cadastros de produtos em todo o mundo para identificar anúncios suspeitos. Ao todo, são mais de 5 bilhões itens escaneados todos os dias.
Com isso, a empresa dá continuidade a ideia de melhorar a prevenção e o bloqueio automático de possíveis anúncios de produtos piratas…
Em nota, Dharmesh Mehta, vice-presidente de confiança ao cliente e suporte ao parceiro da Amazon, disse: “A Amazon está comprometida em proteger nossos clientes e as marcas com as quais colaboramos em todo o mundo”.
Para participar do Project Zero, basta ser detentor dos direitos autorais da marca e ter cadastro no serviço de propriedade intelectual da Amazon, o Brand Registry…
A empresa participante também precisa ter apresentado relatórios de infrações com uma taxa de aceitação de pelo menos 90% nos últimos seis meses.
Isto é, as informações reportadas precisam ser verdadeiras…
Toda essa discussão é positiva, pois mostra o empenho da companhia em eliminar os produtos falsificados na plataforma, e também reforça o discurso de combate à pirataria no setor de Ecommerce…
Com o Project Zero, a Amazon traz à tona como a comercialização de mercadorias falsificadas prejudicam a competitividade no Ecommerce e o mercado em geral…
Hoje, com o alto crescimento do comércio online nos últimos meses, vários segmentos dentro do Ecommerce apresentam, em algum nível, a venda de produtos falsificados.
Para você ter uma ideia, só no setor têxtil – que representa um mercado de 230 bilhões de reais – estima-se que 35% apresenta algum tipo de irregularidade na comercialização…
E isso varia desde pirataria e falsificação à qualidade ruim de produtos vendidos online.
Diante desse cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que mais empresas de Ecommerce façam adesão à autorregulação de combate à pirataria proposta pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria.
Algumas grandes empresas já aderiram à proposta, como as companhias do grupo B2W (Americanas, Shoptime e Submarino), Netshoes, Dafiti, Carrefour e outras.
Tal apoio é importante, pois a venda de produtos falsificados prejudica não só as indústrias e aos consumidores, mas também as empresas de Ecommerce…
Principalmente porque a confiança do consumidor na empresa é fator determinante para a realização de uma compra no ambiente digital…
E, obviamente, a reputação das plataformas também estão em jogo…
Por isso, acredita-se que os sites de Ecommerce (de todos os portes) podem e devem cooperar com governo e indústrias no combate à pirataria online.
Quem trabalha ou apenas acompanha o mercado de e-commerce sabe que o cenário atual nunca…
A Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos) anunciou recentemente que levará um pedido aos shoppings…
O Twitter iniciou recentemente a fase de testes de uma nova função para a rede…
A Comissão Nacional de Tecnologia da Informação e Liberdade (CNIL) da França multou recentemente o…
A plataforma digital de serviços financeiros Nubank recentemente se tornou membro da Rede Brasil do…
A Uber anunciou nesta quinta-feira (6) o encerramento das entregas de restaurantes pelo aplicativo Uber…