Última atualização em 17 de maio de 2021 por Maria Alice Medeiros
A Wine, empresa de vinhos, acaba de anunciar a compra da Cantu Importadora por R$ 180 milhões. A aquisição em si simboliza um passo importante para a Wine no mercado, principalmente no que diz respeito a sua abertura de capital na Bolsa de Valores.
E mais do que isso…
A compra também representa um bom avanço na logística da Wine, área imprescindível atualmente para as empresas que querem ter um bom desempenho em meio a alta absurda do Ecommerce nos últimos meses.
Acompanhe os próximos tópicos para entender melhor a nova compra da Wine…
Compra da Cantu Representa Busca da Wine Por Melhorar sua Logística
Em fato relevante divulgado ao mercado, a Wine anunciou a compra de 100% da Cantu, transportadora com mais de 15 anos de atuação no mercado.
Com sede em Itajaí, Santa Catarina, e filiais em Minas Gerais, Recife e Minas Gerais, a Cantu conta hoje com mais de 15 mil postos de venda espalhados pelo país e 11 mil clientes. Opera com marcas de nome, como Sutter Home, Ventisquero, Susana Balbo e vários outros..
Assim, de acordo com a Wine, a primeira parcela do pagamento será de R$ 54 milhões, paga na data do fechamento do negócio. Já os R$ 126 milhões restantes, serão pagos em duas parcelas iguais: a primeira em março de 2024 e a segunda em julho do mesmo ano.
No documento, a Wine ainda declarou que toda a estrutura logística da Cantu vai possibilitar entregas em menos tempo:
“A sólida estrutura logística e capacidade operacional para atender a todo o território nacional possibilita sinergias operacionais com potencial de entrega em 48 horas em todas as capitais e principais cidades”, afirma a Wine. disse a Wine.
Mas não só isso…
Com a compra da Cantu, a Wine busca consolidar ainda mais o para sua abertura de Capital na Bolsa de Valores…
O Foco é o IPO Wine
Sim, a aquisição da Cantu também significa que a Wine está buscando definir ainda mais mais fortemente todo o caminho até a sua abertura de capital na B3.
– O que é IPO? Entenda de Uma vez Por Todas
Para quem não lembra, em setembro do ano passado, a Wine anunciou seu IPO, com o objetivo de captar R$ 1 bilhão, dos quais metade em tranche primário e metade em tranche secundária.
Contudo, pouco tempo depois, a empresa especializada em vinhos informou que não prosseguiria com o processo de IPO naquele momento, alegando adversidades da conjuntura do mercado naquele momento…
Só que os planos para abertura de capital da Wine não acabaram totalmente. Em março deste ano, a companhia retomou os trabalhos para iniciar seu IPO. A diferença é que, neste último pedido, a Wine Vinhos optou por adotar a instrução 476/2009 da CVM em vez da 400…
Isso porque o objetivo é acelerar todo o processo burocrático necessário para a realização de um IPO, e para que a empresa tenha sua estreia na B3 em poucas semanas.
Contudo, ao escolher essa modalidade, a companhia restringiu os investidores a apenas profissionais especializados… E o valor a ser levantado agora é menor, entre R$ 700 e R$ 800 milhões.
De qualquer forma, todos esses fatores deixam claro o quanto a Wine está disposta a crescer e faturar alto no mercado de ações e no varejo em si…
A empresa sempre se destacou positivamente no segmento de vinhos e hoje conta com mais de 1 milhão de clientes em seu Ecommerce e um clube de assinaturas – o Clube Wine – com 240 mil sócios.
Assim, ainda segundo o fato relevante, com o negócio, a empresa se consolida como a principal importadora de vinhos no Brasil…
Na prática, tudo isso significa que a Wine está buscando seguir com a sua missão de ter um ecossistema completo para os amantes do vinho, tornando o consumo da bebida como “uma experiência cada vez mais simples e completa”.
E, aos olhos dos investidores, uma boa oportunidade para a compra de ações após a abertura de capital, já que é a única empresa do setor de bebidas – com um forte apelo ao digital – a começar a fazer parte da B3.
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