A Wish, marketplace norte-americano que tem ganhado espaço no Brasil, está testando um modelo de entregas mais rápidas no país. Hoje, os brasileiros já representam o segundo maior volume de cadastros dentro da plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos. A estratégia, se consolidada, tende a fortalecer a marca frente os demais marketplaces disponíveis na região.
O Wish Post
A nova estratégia logística, chamada Wish Post, deve consolidar os produtos em armazéns posicionados na China, Europa e América do Norte. Assim, o processo deve se tornar mais econômico, ágil e prático.
Hoje, um dos problemas encontrados na Wish é a falta de estrutura logística. O cliente, ao comprar diversos produtos de lojistas diferentes, recebe os pacotes de forma individual, pagando frete por cada um deles. Isso porque o próprio vendedor envia os produtos direto para o consumidor. No caso do Brasil, além do frete, ainda tem a taxa dos Correios.
Por meio de uma parceria entre a Wish e os Correios, os pedidos serão consolidados pela empresa e já terá a taxa dos Correios junto com o preço do frete final, de forma única. Junto com os Correios, a previsão é que, além do custo, o tempo de entrega diminua de 35 à 60 dias para 25 à 40 dias.
O prazo, embora não seja ideal, já se torna mais atrativo para os clientes. Em geral, os clientes da plataforma buscam produtos com preços baixos (é possível encontrar produtos por 5 reais ou menos na Wish).
Além dessa novidade, a Wish quer incorporar lojistas brasileiros em sua plataforma, tanto para vendas diretas para brasileiros quanto para exportação. Futuramente, a empresa pretende criar parcerias com lojas para retirada de produtos e até permitir pagamento em dinheiro.
Em 2019, a empresa atingiu 119 milhões de usuários ativos mensalmente e vende mais de um bilhão de produtos por ano.
A Wish é conhecida por oferecer produtos por preços mais baixos que o normal. Para conquistar clientes, a empresa chegou a oferecer itens apenas pelo custo da entrega, além de investir fortemente em anúncios nas redes sociais. Atualmente, cerca de 85% dos seus lojistas são asiáticos.
Nicola Azevedo, diretor da Wish para as Américas, diz que eliminar os intermediários, como transportadoras, estoques ou empresas de centros de distribuição reduz o custo da operação e dos produtos.
Além disso, ele acredita que um dos maiores motivos para uma baixa recorrência de compra do brasileiro no site é a demora na entrega. Isso porque empresas locais, como Magazine Luiza, Via Varejo e B2B, investem muito na redução do tempo de entregar e dá possibilidade do consumidor retirar na loja física.
Porém, Azevedo adverte que o tempo de entrega não deve chegar próximo a concorrentes como a Amazon, por exemplo, com entregas que podem chegar em até duas horas para assinantes Prime. Segundo ele, a empresa busca ser mais acessível para o consumidor e, provavelmente, eles não aceitariam pagar alguma assinatura da Wish pelo serviço.
As novas estratégias da Wish poderão encontrar um mercado ainda maior no Brasil. De acordo com UPS Pulse of the Online Shopper, cerca de 95% dos brasileiros compram em markeplaces. Com este potencial de clientes, as mudanças têm tudo para conquistar o público que muitas vezes deixa de comprar algum produto por conta da demora da entrega.
Mas, enquanto a Wish está se consolidando neste mercado, existem outros marketplaces populares entre o público brasileiro…
Amazon, Americanas, Magazine Luiza, Mercado Livre…
Todos esses são marketplaces que te permitem trabalhar preços competitivos e que fazem centenas de vendas por segundo.
O problema é que, por serem altamente lucrativos, diversos lojistas já estão nesses marketplaces disputando um espaço na mente do cliente.
Por isso, na hora de vender em marketplaces, você precisa entender e colocar em prática as melhores estratégias para se destacar e cavar sua bandeira.
Para te falar sobre essas estratégias, convidamos o especialista Alex Moro para criar um treinamento completo sobre vender nos maiores marketplaces do país…
O Marketplace na Prática
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