2019 foi um bom ano para as concorrentes do Mercado Livre. Amazon, Magazine Luiza e B2W são alguns marketplaces que ganharam relevância e vem crescendo durante o ano. Para impedir perda de share do mercado, o Mercado Livre, que hoje tem 33% de participação, investirá 3 bilhões de reais no Brasil em 2020.
O investimento tem como objetivo melhorar os serviços financeiros e logística, principalmente. Ambos são aspectos que costumam gerar mais reclamações nos vendedores e clientes da plataforma.
Stello Tolda, diretor de operações do Mercado Livre, afirmou ao Bloomberg que a empresa planeja abrir mais centros de distribuição e buscar parcerias com o objetivo de reduzir o prazo de entrega.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, é oferecido entrega no dia seguinte. Com o novo investimento, o plano é expandir esse sistema para pelo menos 16 cidades.
Para realizar isso, fechou parceria com a companhia aérea Azul SA, de modo a diminuir a dependência dos Correios.
Além disso, abrirá instalações em novas áreas para a entrega ser acelerada se tornar viável. Hoje a empresa opera apenas em dois centros de distribuição perto de São Paulo.
Tolda acredita firmemente no potencial de crescimento da marca e, por essa razão, ainda é muito cedo para focar exclusivamente na rentabilidade. O Mercado Livre, hoje, é avaliado em 28 bilhões de reais e opera em 18 países.
Com o crescimento dos principais marketplaces concorrentes, eles perceberam a necessidade de maior preocupação e melhoria na experiência do cliente.
O Mercado Pago é o líder de crescimento do Mercado Livre. No segundo semestre de 2019, o número de transações subiu 47% comparado ao mesmo trimestre do ano passado. Isso representa 6,5 bilhões de dólares.
Aproveitando esse poder, o foco da empresa passará a ser serviços fintech, prestando serviços de forma mais simples. O objetivo disso é atrair a parte da população brasileira que não tem conta bancária.
Tolda afirma que a oportunidade vai além dos pagamentos, mas também em vários serviços financeiros: crédito, investimentos e, futuramente, seguros.
Para atingir esses objetivos, o Mercado Livre investirá em marketing para o Mercado Pago e irá atrás de mais parcerias com empresas que oferecem soluções de pagamento para utilizar a carteira virtual.
Com as formas de pagamentos fintech – códigos QR, por exemplo -, o Mercado Pago já conseguiu fechar acordos com postos de gasolina, farmácia e o metrô de São Paulo.
O Mercado Livre enxerga essa proposta como uma maneira de gerar mais interatividade com os clientes. Segundo Tolda, o consumidor médio brasileiro compra um item por mês no E-commerce, mas a meta da empresa é aumentar a frequência para pelo menos uma vez por semana.
Depois dessa notícia, é evidente como o Mercado Livre é uma excelente opção para quem quer vender online.
Ele já é o maior marketplace do Brasil e, como vimos, crescerá ainda mais.
E você pode aprender as melhores estratégias para vender muito nesta plataforma.
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