Última atualização em 26 de janeiro de 2017 por Redacao Ecommerce de Sucesso
Quando nos perguntamos sobre como escolher um sócio, estamos diante de uma questão complexa e muito importante.
Geralmente, quem faz essa pergunta está em um momento importante da vida profissional… Uma escolha errada pode trazer anos (ou até decadas) de sofrimento e estresse.
É por isso que, antes de escolher um parceiro de negócios, é preciso respirar fundo e colocar a razão em primeiro lugar. Afinal de contas, será que estamos procurando no lugar certo?
1 – Afinidade é importante
O primeiro ponto a ser procurado em um bom sócio é a afinidade.
Lembre-se de que, durante os primeiros anos do negócio, existem boas chances de você conviver com essa pessoa tanto tempo quanto convive com a sua família. É praticamente um casamento.
2 – Complementação também
Se afinidade bastasse, seria muito fácil descobrir como escolher um sócio ideal. Mas não é bem assim que a banda toca.
O segundo critério que trazemos diz respeito à complementação: o que o outro tem e você não? O que você tem e ele não?
Por exemplo: se o negócio requer conhecimentos práticos de programação, marketing digital e vendas, de pouco adianta que ambos conheçam tudo sobre programação e nada sobre marketing e vendas.
É preciso mesclar habilidades… Isso deixa a dupla mais resistente às dificuldades inerentes ao empreendedorismo.
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3 – Reação às crises
Quando as coisas vão bem, todos são ótimos. Mas e quando uma crise bate à porta?
Seu (futuro) sócio se desespera e perde o controle da situação? Ou senta e tenta resolvê-la juntamente à equipe com tranquilidade e da melhor forma possível?
Conhecer as reações do seu parceiro em situações extremas é muito importante para ter a certeza de que você poderá sempre contar com ele.
4 – Valores em comum
Imagine duas pessoas sentadas em um bar. A conta chega, elas pagam e o troco vem a mais.
Uma delas quer devolver, a outra não. Existe uma visível incompatibilidade de valores aí, certo?
Antes de escolher o seu sócio, garanta que vocês tenham valores em comum. Isso evitará muita dor de cabeça e frustração futura.
5 – Personalidades diferentes
Apesar dos valores iguais, é desejável que as personalidades sejam diferentes. Assim o ambiente de trabalho fica mais dinâmico, proativo e aberto ao debate.
6 – Hábitos
Quais são os hábitos do seu futuro sócio? Ele é alguém positivo e proativo ou alguém pessimista e preguiçoso?
Os hábitos de uma pessoa dizem tudo sobre o estilo de vida dela. Observe-os atentamente para ter a certeza de que esse possível parceiro tem algo útil a oferecer.
7 – Objetivos
E se estamos falando de como escolher um sócio, não podemos ignorar a questão do alinhamento de objetivos. Ter visões muito diferentes a longo prazo vai trazer problemas em algum momento.
Se um sócio quer ficar multimilionário o mais rápido possível e o outro sonha apenas em construir um pequeno negócio local, é óbvio que ambos estão em ritmos diferentes e, provavelmente, não darão certo trilhando o mesmo caminho.
8 – Alinhamento de expectativas
Além dos objetivos, outro importante fator a ser alinhado são as expectativas de um em relação ao outro.
Antes de fechar a parceria e começar a construção do negócio, sente-se com o seu parceiro e procurem discutir honestamente tudo aquilo que um pode e deve esperar do outro.
Isso reduz as margens para eventuais mal entendidos e diminui bastante as chances de frustração.
9 – Medo? Melhor não
Se você percebe que uma pessoa tem receio de discutir com você, ela certamente não serve para ser um bom sócio (o mesmo vale se você tem receio de discutir com ela).
Em um negócio, é necessário debater diariamente sobre diversos assuntos, e isso não acontece de uma maneira eficiente quando existe medo vindo de alguma das partes envolvidas.
O ideal é que, além de livres para contribuir com suas ideias, os sócios tenham feeling suficiente para bater o pé ou ceder de acordo com a situação.
10 – E se o negócio acabar?
Antes de tudo começar, ambos os sócios já precisam estar cientes do que acontece caso tudo acabe…
Sim, parece um pouco apocalíptico, mas entender o que vai ser feito caso o negócio não dê certo é fundamental para que todos possam trabalhar com tranquilidade e foco.
E você, tem alguma história interessante para contar? Já teve problemas com sociedades mal planejadas?
Conte-nos através dos comentários, ficaremos felizes em conhecer um pouco mais sobre a sua história!
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